Panorama energético atual e perspectivas futuras

Energia

Panorama energético atual e perspectivas futuras

A demanda projetada de energia no mundo aumentará 1,7% ao ano, de 2000 a 2030, quando alcançará 15,3 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP, ou toe, na sigla internacional, em inglês) por ano, de acordo com o cenário base traçado pelo Instituto Internacional de Economia (Mussa, 2003). Em condições ceteris paribus, sem alteração da matriz energética mundial, os combustíveis fósseis responderiam por 90% do aumento projetado na demanda mundial, até 2030.

Entretanto, o esgotamento progressivo das reservas mundiais de petróleo é uma realidade cada vez menos contestada. A Bristish Petroleum, em seu estudo “Revisão Estatística de Energia Mundial de 2004”, afirma que atualmente as reservas mundiais de petróleo durariam em torno de 41 anos, as de gás natural, 67 anos, e as reservas brasileiras de petróleo, 18 anos.

A matriz energética mundial tem participação total de 80% de fontes de carbono fóssil, sendo 36% de petróleo, 23% de carvão e 21% de gás natural (Tabela 1). O Brasil se destaca entre as economias industrializadas pela elevada participação das fontes renováveis em sua matriz energética. Isso se explica por alguns privilégios da natureza, como uma bacia hidrográfica contando com vários rios de planalto, fundamental a produção de eletricidade (14%), e o fato de ser o maior país tropical do mundo, um diferencial positivo para a produção de energia de biomassa (23%).



http://www.biodieselbr.com/energia/agro-energia.htm

SIMULADOR DE CONSUMO

SIMULADOR DE CONSUMO


As tabelas estão divididas por categoria de utilização, permitindo trabalhar com minutos ou horas, visando proporcionar uma forma intuitiva de navegação.
As potências utilizadas são as mais comuns, e os campos com os valores podem ser alterados de acordo com a potência especificada no manual do fabricante ou na placa de identificação dos equipamentos.
Para os equipamentos de uso contínuo, como freezer e geladeira, estamos considerando 24 horas de utilização.


O resultado apresentado é apenas uma estimativa, podendo haver diferença em relação ao seu consumo real, devido às características específicas de cada equipamento.

FONTE:LIGHT SIMULADOR DE CONSUMO






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ENERGIA SEM APAGÕES

O Plano de Racionamento: cotas, sobretaxa e bônus

O governo optou pelo racionamento de energia sem apagões e menos doloroso de imediato. Inicialmente, colocou consumidores residenciais e industriais na mira de punições drásticas, como sobretaxas de até 200% na conta de luz e cortes de fornecimento de até seis dias seguidos, mas no primeiro dia do racionamento anunciou mudanças e cortou as sobretaxas para as residências que conseguirem atingir a meta de 20% de economia no consumo, mesmo que o consumo seja superior a 200 kWh por mês.

A partir da primeira leitura de dezembro de 2001, os consumidores residenciais e comerciais têm novas metas de economia. Na região Norte, a meta foi reduzida para 5%. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a meta é de 12%, e no Nordeste, de 17%. O governo fez também uma concessão para as cidades turísticas, que ganharam um bônus. No NE, precisarão economizar 12%. No SE e CO, apenas 7%.

O plano administrado pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica, joga todas as suas fichas na cooperação da sociedade, mas não afasta o risco de apagões no futuro.

O racionamento, em vigor na regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, estabelece cotas de consumo, com penalidades para quem desrespeitar os limites e bônus para quem conseguir economizar. As cotas foram estabelecidas com base no consumo médio registrado nos meses de maio, junho e julho de 2000. Veja as principais medidas do plano

Começando em 4 de junho, o programa já sofreu inúmeras modificações. A partir de dezembro, os consumidores residenciais e comerciais não sofrem risco de corte quando o consumo foi igual ou inferior a 225kWh/mês, mesmo que ultrapassem a meta.

Impacto Fiscal - Os economistas do governo descartaram um impacto imediato do plano de racionamento nas contas públicas, mas admitiram que isso terá de ser reavaliado. O governo admitiu, no entanto, que o plano elevará em 0,15 ponto percentual a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), levando em consideração apenas o impacto da sobretaxa sobre os consumidores residenciais.



FONTE :www.terra.com.br/noticias/energia/plano/geral.htm